Uma Quarta-Feira com “Vários Tons de Cinza”

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Uma vez mais chegamos ao final da podre e “Grande Manifestação da Cultura Popular”, mais conhecido no meio social como “Carnaval”. Os índices de violência a cada ano batem o recorde de incidência. Os meios de comunicação, claro, manipulam os fatos e omitem os milhares de registros, afinal são os principais beneficiários da desgraça alheia. Enfim, hoje é o dia de lavarmos nossa alma, purgarmos nossas mazelas da imoralidade e concupiscência. As colombinas, pierrôs e toda sorte de potenciais contraventores da moralidade de ontem, hoje, descarada e premeditadamente estão “arrependidos”, talvez arrependidos por não terem mergulhado ainda mais fundo na lama da perversidade humana. Como é fácil resolver o problema de nossa incapacidade de obediência a Deus. Adão resolveu com uma tanga de folhas de figueira, achando que estava tudo bem; hoje, na “Quarta-Feira de Cinzas” é só participar da missa e receber na testa a cinza da reconciliação. Tem cinza para todos os tipos de contravenção, desde a mais clarinha, aquela do “pecadinho” do beijo roubado, do flerte a alguém casado até o pesado “pecadão” cinza chumbo do adultério e destruição de lares. E assim vai seguindo esta geração que não quer compromisso e nem obediência a Deus e Sua Palavra. Seguem como passistas errantes, enganando e sendo enganados, de cinza em cinza, de remorso em remorso, de mentira em mentira, de farsa em farsa nesta larga avenida da ilusão que conduz à morte e destruição.

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