VASOS DA RELIGIÃO

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No capítulo 2 do Evangelho de João Jesus fora convidado a participar de um casamento juntamente com sua família e discípulos. É bom que se diga que o Mestre ainda não havia feito nenhum milagre, havia apenas a expectativa se realmente Ele era quem afirmava ser, o Messias. A festa segue. Na antiguidade uma festa de casamento poderia durar até 15 dias, para que houvesse tempo dos parentes que moravam distante chegarem. Em um dado momento o vinho acaba. Vinho era sinônimo de alegria e prosperidade. Procurado por sua mãe, Maria, Jesus carinhosamente responde que não era responsabilidade d’Ele, pois ele não era o noivo e que o momento de sua manifestação ainda não havia chegado. Ele ordena que se retirem 6 vasos de purificação que ficavam na porta da casa dos noivos. Estes jarros de água, com capacidade entre 60 a 120 litros, eram utilizados para a lavagem das mãos, pés, cabeça e rosto dos convidados, de acordo com as tradições criadas pelos próprios judeus. Jesus ordena que se encha estes ditos jarros de água e que dali sirvam de seu conteúdo. Eu sempre me perguntei: “-Porque Jesus não utilizou os jarros de vinhos que estavam vazios?”. A resposta é: ” – O Senhor sempre vai fazer algo diferente e contra todas as nossas expectativas.”. Os convidados, então, experimentam do Vinho Novo e se alegram pela qualidade do Novo. Você consegue imaginar a fila de convidados que se formou na frente da casa dos noivos? Sim, eles não podiam entrar porque não tinham como se “purificar”. Contudo percebiam a felicidade daqueles que experimentavam o Novo de Jesus dentro da casa. Mas não entravam. Simplesmente pelo fato de não verem os vasos na porta da casa. Infelizmente em nossas igrejas se criaram muitos “Vasos de Purificação” que estão impedindo os sedentos de experimentar o “Novo de Deus” em suas vidas. Vasos que Deus nunca mandou colocar na porta de casa, mas que insistimos em mantê-los lá. Vivo infeliz, carregado de ordenanças mas não os tiro de lá. Amado, beba do Novo.

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