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Em Romanos cap 3 e verso 30 diz: ” …Visto que Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão…” na cultura judaica, e algumas outras da antiguidade, era observada a circuncisão (seria nos dias atuais a operação de fimose, onde se retira o excesso de pele do pênis da criança ou adulto) . Esta marca serviria como um pacto em memória das promessas que o Senhor fizera ao próprio Abraão, que também a si mesmo se circuncidou. Na época de Jesus a religião judaica entrou por um processo tão sombrio que era dado mais valor ao sinal exterior desta circuncisão do que ao verdadeiro significado invisível, pessoal, da consciência. Pensavam e eram doutrinados nesta ideia errônea de que, não importava se tivessem um vida pecaminosa, reprovável e lasciva, se tivessem o sinal da promessa Deus então não levaria em conta qualquer outra questão. O triste é que hoje, em algumas igrejas ditas Evangélicas, se cultiva este mesmo costume. Naturalmente as “circuncisões” hoje são outras. Alguns se acham mais santos por trajarem um certo tipo de roupa, outros cultivam a fimose dos cabelos longos femininos padrão clina de cavalo; um bom grupo faz dos montes ou Templos Salomônicos seus zigurates circuncisórios e se não é participante desta romarias não tem parte na benção do Senhor. O problema não está na roupa, nos cabelos, nos templos ou nos montes e sim nas mentes e almas doentes que só foram permeadas pela Palavra na pele, não se deixaram mergulhar e imergirem no Evangelho libertador e descomplicador. As marcas que devemos ser portadores não são aquelas que os homens estabeleceram, fazendo diferenciações egoístas. A verdadeira marca de um Santo de Deus não se vê com os olhos, mas se sente com um coração transformado e regenerado em Cristo Jesus. A circuncisão não herdará os céus, pois ela é feita na carne. Carne e sangue não herdarão o céu. Incircuncisão também não diz nada, o que vale para o Senhor é ser Nova Criatura.