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No Evangelho de João capítulo 9 Jesus cura um cego de nascença e este milagre deixa os sacerdotes, escribas e fariseus desconsertados. O homem curado é então convocado pelos donos da religião para um depoimento. O objetivo era fazê-lo confessar, ainda que contra sua vontade, que o Cristo não havia realizado a sua cura. O homem, então, com veemência afirma ter nascido cego e que o encontro com o Messias lhe contemplara com a graça da visão. Não contentes, os religiosos convocam os pais do, então, cego. O medo de serem expulsos da Sinagoga e serem taxados de “Rebeldes” os fazem tremer nas bases e mandam que se faça a pergunta ao seu filho curado, pois já tinha idade suficiente para responder. Veja como o terrorismo psicológico imposto pelos líderes eclesiásticos pode traumatizar os fiéis. Hoje muitos são expulsos das congregações simplesmente por causa dos mesmos motivos. Receberam um milagre, uma transformação, uma revelação, uma profecia do céu, foram batizados com o Espírito Santo, receberam dons, ensinam e pregam melhor que seu líder, tem carisma, tem chamada ministerial, etc; e por isso são ameaçados e muitas vezes convidados a sair da sua Igreja. Eram cegos, mas agora veem, e esta nova visão lhes transformou em “Rebeldes”. O ex cego do episódio acima não teve mais lugar na religião, entretanto ganhara a comunhão com Jesus. Diante de tanta desgraça e escândalos que a cada dia se noticia de algumas comunidades ditas cristãs podemos chegar a uma triste conclusão: “Rebeldes não são os que saíram de lá, mas aqueles que lá permanecem”. Lamentável