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Antes de ser apedrejado pelos tatuados e afins, gostaria de adiantar que cada um é dono de seu nariz, ops!! corpo e tem a “liberdade“, não o direito, de acordo com a Bíblia, de fazer o que quiser de sua vida; não se esquecendo que um dia daremos conta a Deus de tudo o que fizemos.
Por alguns anos meu avô foi o proprietário de umas poucas terras e lá plantava e criava alguns animais. Me lembro que uma certa vez uma vaquinha sua deu uma escapadela dos limites de sua propriedade e foi perambular nas terras de um outro sitio fronteiriço. Tão logo o vizinho percebeu as marcas (também conhecido como carimbo de gado ou marcador de gado, geralmente feito com ferro-em-brasa) das iniciais do nome de meu avô no couro da vaca fujona e rebelde, imediatamente devolveu-a, pois sabia ser “propriedade” de outrem.
Warren W. Wiersbe, em seu comentário Bíblico Expositivo, categoricamente afirma que na cultura judaica, quem atribui o nome a algo (no caso animal), ou alguém (pessoa), passa a ter o direito de posse. Por isso que o Senhor, quando demonstrava interesse em intervir na vida de algum personagem mudava-lhe o nome, como nos casos clássicos de Abrão, que passou a ser Abraão e Jacó que passou a se chamar Israel.
Hoje observamos uma geração que não se incomoda em colocar sobre seus corpos, de forma indiscriminada, desenhos, frases ou ícones que evocam ideias satânicas de entidades (supostos espíritos protetores “Tribais”), trazendo sobre si, inconscientemente, o direito de serem “POSSUÍDOS” pelos ditos espíritos que as gravuras ou ícones estão relacionados. Uma grande porcentagem, após algum tempo, se arrependem da desgraça que causaram a si mesmos, justificando que quando se tatuaram não tinham conhecimento das origens das imagens. Outros, ainda são sinceros e confessam não saberem nada sobre a origem das gravuras tatuadas, que simplesmente tatuaram porque é bonito ou está na moda.
Ora, o simples fato de eu beber inocentemente um copo com um líquido venenoso parecido com água como se fosse água não o tornará menos venenoso pela minha ignorância. Quem aceita ser tatuado ou ser perfurado pelo “Piercing” está se envolvendo em uma atividade muito mais profunda que a aparência estética. Está aceitando ser marcado como um gado, um gado que tem por proprietário um outro senhor que não é o Senhor Jesus Cristo. Este outro senhor é também chamado por Jesus de pai da mentira em João 8.44:
“(…) Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira.(…)”
Apocalipse 12.9 retrata-o como “Dragão”, o mesmo símbolo que se usa em muitas tatuagens:
“(…) E foi precipitado o grande [dragão], a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; foi precipitado na terra, e os seus anjos foram precipitados com ele.(…)”
No Salmo 79.13 Davi sabia a qual Senhor ele pertencia, bem como todos aqueles que observam as Santas Escrituras:
“(…) Assim nós, teu povo, ovelhas de teu pasto, te louvaremos eternamente; de geração em geração publicaremos os teus louvores.(…)”
Querido irmão, se você quer alguma marca em seu corpo faça como Paulo, o apóstolo dos gentios, que era portador de algumas marcas, mas de forma alguma eram tatuagens ou “piercings”, coisas que o Senhor abomina em Levíticos 19.28:
“(…) Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca. Eu sou o Senhor.(…)”
O grande apóstolo carregava muitas marcas sim, mas de cicatrizes de pauladas, pedradas, naufrágios, picadas de cobra, chicotadas, etc; tudo pela causa do evangelho. Estas marcas o Senhor se agrada em nós, mas… infelizmente, não estão na “MODA”.
“ Desde agora ninguém me inquiete; porque eu trago no meu corpo as marcas de Jesus. (Gálatas 6.17)
Pense nisso!