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No livro de Rute no capítulo 1 conta a história de uma família israelita que morava em Belém. Por causa da fome que assolava o lugar, Elimeleque (significa: meu Deus é Rei), o pai da familia, resolve ir peregrinar em Moabe. Sua esposa se chamava Noemi (significa: doçura) e seus filhos Malom (significa: doença) e Quiliom (significa :quase morto). Passaram quase 10 anos em Moabe e lá morreram o pai e os dois filhos, restando somente viúvas Noemi e duas noras, que seus filhos conheceram na terra estranha. O primeiro choque que percebemos é a fome em Belém. Belém significa Casa do Pão. É terrível quando falta o pão exatamente no lugar que serve de posto de abastecimento para os famintos. A segunda tragédia anunciada foi a resolução de Elimeleque, o pai de família, de sair da Casa do Pão e escolher ir peregrinar em Moabe, uma região que fora amaldiçoada pelo próprio Deus no livro de Deuteronômio cap 23. Infelizmente observamos a repetição desta mesma história hoje em dia. Muitos, insatisfeitos com o seu “Belém”, sua casa de sustento espiritual, sua comunidade, sua igreja: escolhem, então ir peregrinar em outras terras. Pior, escolhem morar em um lugar amaldiçoado. Depois não entendem por que as coisas lhe vão de mal a pior. Escute, Belém sempre será a casa de nossa provisão, Deus nunca vai deixar faltar o Pão em Belém. Não dê ouvidos aos enfastiados, àqueles que não suportam mais ouvir a Sã Doutrina. Para estes é melhor viver uma vida de “excursão espiritual” em qualquer lugar amaldiçoado, onde possam ouvir o que lhes agrada aos ouvidos, do que serem confrontados e contrariados com as Palavras de Vida Eterna. Lembre-se, é melhor ficar em Belém vivo e bem alimentado do que ir se aventurar em Moabe, e ter que carregar como frutos desta escolha Malom e Quiliom, ou seja, a doença e a morte. O supridor de Belém nos garante: não vai faltar pão para quem recolher pouco, e não vai sobrar para quem recolher em abundância. Fique em Belém e seja feliz.