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Em Atos dos Apóstolos cap 13 versos 2,3 diz: “…E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram. ”
Paira uma grande dúvida entre alguns membros da Igreja de Jesus Cristo com relação a Unção. Mas o que vem a ser Unção? Unção é uma qualificação especial dada pelo Senhor, conforme lhe aprouver, a um fiel, a fim de que este possa desempenhar uma atividade específica em sua Santa Igreja. Jesus é chamado de Messias porque foi Ungido de Deus Pai para cumprir o maravilhoso Ministério Salvífico. Não há outro nome dado entre os homens pelo qual possamos ser salvos a não ser no Cristo, nosso Salvador. Unção não se compartilha, pois ela provém de uma experiência particular e pessoal com o Espírito Santo de Deus. Unção não se transfere hereditariamente. Lembremo-nos do Sumo Sacerdote Arão e seus filhos, cada um deles foi ungido em separado para cumprir determinações cerimoniais da Lei; cada um respondeu por si conforme seu desempenho, tendo alguns deles sido mortos pelo próprio Senhor, como acontecido com Nadabe e Abiú, que ofereceram “fogo estranho” no Lugar Sagrado. Moisés não transferiu sua Unção para Josué. Josué foi adquirindo experiências com o passar do tempo. Um relato lindo do pentateuco diz que quando Moisés entrava em sua “Tenda do Encontro”, para falar com Jeová, Josué não se apartava da porta da Tenda. A seu tempo, por sua fidelidade, perseverança e experiências foi ungido como substituto de Moisés. A Unção de Moisés lhe deu autoridade de abrir o Mar Vermelho; a graça que pairava sobre Josué lhe conferiu poder para abrir o Rio Jordão na época das cheias. Perceba que a Unção tem a mesma origem, entretanto os propósitos são diferentes. Elias e Eliseu também são excelentes exemplos sobre Unção e propósitos. O Senhor tinha propósitos diferentes na vida de Elias, foi o único que orou a Deus e viu fogo caindo do céu. Ao todo Elias realizou seis milagres. Por outro lado, Eliseu teve que passar um período acompanhando Elias para absorver experiências com o Senhor, até que chegou o momento de Elias ser arrebatado. Eliseu, então, escolheu como valor maior para sua vida a porção dobrada da Unção que estava sobre seu mestre Elias. Eliseu realizou onze milagres em vida e mais um após sua morte, quando um soldado ferido de morte caiu em sua cova e ao tocar em seus ossos ressuscitou. Unção não se negocia, não se compra. Em Atos cap 8 versos 18 a 24 diz que havia um encantador de artes mágicas chamado Simão (Nome de onde advém o termo Simonia, que é a concessão ou obtenção de qualquer coisa espiritual ou sagrada mediante pagamento) que recebeu de bom grado a pregação do Evangelho. Ao testemunhar os apóstolos impondo as mãos sobre os crentes e estes recebendo o batismo com o Espírito Santo, imediatamente questionou-os se poderiam “vender” deste poder. Ao que foi repreendido. Da mesma forma hoje muitos, equivocadamente, acreditam poder barganhar com o Senhor a Unção e as bençãos Sagradas do Espírito Santo de Deus, mediante suas ofertas e “sacrifícios financeiros”. Há aqueles que, por conveniência carnal e diabólica, querem perpetuar uma “Unção Familiar”, eternizando a permanência de membros da mesma família na liderança. Alguns destes líderes adoecidos, aproveitando o “analfabetismo Bíblico” de seus incautos membros, usam de distorções textuais das Santas Escrituras bem como de terrorismos psicológicos para alcançarem seus ardís. É bom que se lembre que Deus ainda separa pastores, missionários, diáconos, evangelistas, etc, e principalmente “Pastores substitutos” para a Sua Obra. Filho de pastor não é “pastorzinho”. Isso também não significa dizer que o filho de um pastor não possa ser ungido para também sê-lo. Se tiver chamado se cumprirá, no tempo de Deus. Erraríamos muito menos se seguíssemos o exemplo de nossos pais da Igreja que, antes de imporem as mãos, jejuavam e oravam intensamente ao Senhor. Unção é isso, ou temos ou somos desprovidos dela, só depende de quanto estamos dispostos a negarmos a nós mesmos, nos afastarmos dos prazeres do mundo e nos aproximarmos do Senhor Jesus. A escolha é nossa. Uma coisa é certa: “Seja nosso Ministério grande, a ponto de termos a graça de abrir o Mar Vermelho, ou seja influente para apenas abrir o Rio Jordão, não importa, façamos tudo para o engrandecimento da Obra de Deus e para a Sua Eterna Glória em Nome de Jesus.